quarta-feira, 31 de julho de 2024

Lançamento musical "Efeito Plástico" (versão oficial)


@giggidovic

Em meados de 2020, e na pandemia, surge uma nova artista no Brasil, mais especificamente em São Paulo, na cidade de Santo André, com seu repertório impar, romântico, questionante, apaixonante, e às vezes desconcertante... Por um gênero único de identidade, jamais visto ao Brasil, a artista e cantora Giggi Dovic, se mostrou ao mundo e ao mercado musical, ao lançar, à cerca de um mês, seu primeiro single, parte de sua Coletânea, sua versão autoral brasileira, chamada "Efeito Plástico". Onde ela traz todo seu sentimento em uma história de um homem artificial vivendo em uma grande metrópole, sendo contagiado pelo padrão, pelo estilo do consumo, do status, e luxúrias da cidade grande, esquecendo dos seus "reais valores", do amor, do sentimento por alguém simples... 

Em uma era, onde o fake, o artificial, o industrializado, como assim chamamos, tomou conta desse mundo "moderno", ela canta suas aflições, com uma simbologia ao plástico e artificial, onde mantém a ideia do autor original de "Fake plastic trees" de Radiohead, sobre seu amor de plástico. A artista menciona que, suas canções, versões sempre trazem acontecimentos reais, que inclusive se assemelham ao original, e que, a escolha da canção e do artista também fazem parte de um momento importante de sua vida, "Cresci ouvindo eles em momentos conflitantes" - diz Giggi.  Portanto, em toda sua arte envolvente e mística, haverão pinceladas, menções ao original e citações do seu real viver,  com o sentimento que a música lhe passou na época em si, meados anos 90. Com seu toque especial, em uma união do americano ao nosso Brasil. Em seu estilo vintage, retrô, a artista já foi chamada de "Marylin Moore brasileira", com seu estilo próprio de arte, elegância e uma pitada de sedução, e brincadeiras, a moça mulher envolve seu canto doce, com muito amor, sentimentos, e interpretação única. Para conferir, no YouTube:  "Efeito Plástico" Giggi Dovic


E seu Instagram @giggidovic .




domingo, 2 de junho de 2024

O CONTO

 Conto de poesia, escrito por Gizela Davidowicz Jorge, autora, todos os seus direitos reservados. 


“Morangos e pistaches…

Dessa vez, espero que eu te ache…

Desde castelos sombrios, noites escuras, ela anda pelas ruas…todos acham que sua vida é uma pluma….mas era cruel, nua e crua… presa como em uma torre de Babel, na dança da vingança por uma sociedade que a engana.

Mas quisera a donzela , uma bela, de conversa sincera...conquistar o teu espaço, o teu destino, o teu sucesso…

A sua tia mentia, seus pais eram fracassados, não tinham paz,e, em meio à alguns homens desesperados, com pedidos de noivados arruinados, eles, maus amados, então … ela fugiria sozinha…do altar, do dinheiro, do homem do bairro… perdida num além, sem ninguém, só Deus pra te ajudar. A estranha rejeitada. E os amargos, eram desencorajados, prendendo a linda jovem em um ciclo social ao qual ela nunca pertencia, desesperançosa… rotulada.

Ah seus amores…eles eram falsos, amáveis plásticos, emborrachados e rachados, aos corações de ventos, soprantes, eles voavam e  sumiam, conflitando com os loucos que a impediam. E os leões que a queriam, mas ela nunca sentia… cadê a conexão ou paixão, como ela queria ?

“….Ela cansa…ela te ama, mas você, príncipe lindão, não dá uma esperança…você só a engana, mesmo assim, ela o ama, infinitamente perdidamente apaixonada por ti. Ele laçou o teu olhar, são caramelos, teus olhos, são espertos, dourados.” 

Por cantos e choros humilhados, a bela foi andando no fio do teu destino dourado, onde deixaram só uma linha quase invisível… tudo é obscuro e novo, agora, um veludo maduro, ela será a realeza do seu próprio altar. Ela não  deseja mais andar em ouro, mas ser o ouro do mundo, e todos vêm até ela, a te desejar, insanamente, e ela está pronta para reinar, não apenas nesse único amor perdido, mas dançar e cantar em meio ao seu povo, este não mais iludido, ela vem chegando… cantando todos seus amores e decepções de várias traições e lições, numa imensidão… poucos e muitos à julgaram, mas agora é dela, a nova era, todos aceitarão, indignados. Pobres almas artificiais, irreais, agora é ela quem vai se firmar no palco da sua vida, das artes … com todos seus sonhos e encantos… esse conto, não era “uma vez”, mas sim, essa “é a vez”. 

Quando você jogou, ela apaixonou

Quando você brincou, ela gostou

Quando você riu, ela não mentiu

Quando você desejou, ela te amou…

Quando você deu a amizade, ela deu sua maior cumplicidade….

Quando você sumiu, ela chorou…

E quando você mentiu, ela sorriu, mas depois desabou, perdida de si…escondida de ti….”

Ah, a Donzela, embora tivera muitos outros homens aos teus pés, mas ela nunca os quisera…porque eles nunca foram os herois do céu dela ".

Fim.



Conto em poesia, de autoria e criação de Gizela Davidowicz Jorge, poetisa, compositora, escritora, cantora e artista, Giggi Dovic.

Necessita autorização de uso do conto, seja por frases, estrofes, versos ou em seu conto inteiro. Direitos autorais.