Conto de poesia, escrito por Gizela Davidowicz Jorge, autora, todos os seus direitos reservados.
“Morangos e pistaches…
Dessa vez, espero que eu te ache…
Desde castelos sombrios, noites escuras, ela anda pelas ruas…todos acham que sua vida é uma pluma….mas era cruel, nua e crua… presa como em uma torre de Babel, na dança da vingança por uma sociedade que a engana.
Mas quisera a donzela , uma bela, de conversa sincera...conquistar o teu espaço, o teu destino, o teu sucesso…
A sua tia mentia, seus pais eram fracassados, não tinham paz,e, em meio à alguns homens desesperados, com pedidos de noivados arruinados, eles, maus amados, então … ela fugiria sozinha…do altar, do dinheiro, do homem do bairro… perdida num além, sem ninguém, só Deus pra te ajudar. A estranha rejeitada. E os amargos, eram desencorajados, prendendo a linda jovem em um ciclo social ao qual ela nunca pertencia, desesperançosa… rotulada.
Ah seus amores…eles eram falsos, amáveis plásticos, emborrachados e rachados, aos corações de ventos, soprantes, eles voavam e sumiam, conflitando com os loucos que a impediam. E os leões que a queriam, mas ela nunca sentia… cadê a conexão ou paixão, como ela queria ?
“….Ela cansa…ela te ama, mas você, príncipe lindão, não dá uma esperança…você só a engana, mesmo assim, ela o ama, infinitamente perdidamente apaixonada por ti. Ele laçou o teu olhar, são caramelos, teus olhos, são espertos, dourados.”
Por cantos e choros humilhados, a bela foi andando no fio do teu destino dourado, onde deixaram só uma linha quase invisível… tudo é obscuro e novo, agora, um veludo maduro, ela será a realeza do seu próprio altar. Ela não deseja mais andar em ouro, mas ser o ouro do mundo, e todos vêm até ela, a te desejar, insanamente, e ela está pronta para reinar, não apenas nesse único amor perdido, mas dançar e cantar em meio ao seu povo, este não mais iludido, ela vem chegando… cantando todos seus amores e decepções de várias traições e lições, numa imensidão… poucos e muitos à julgaram, mas agora é dela, a nova era, todos aceitarão, indignados. Pobres almas artificiais, irreais, agora é ela quem vai se firmar no palco da sua vida, das artes … com todos seus sonhos e encantos… esse conto, não era “uma vez”, mas sim, essa “é a vez”.
Quando você jogou, ela apaixonou
Quando você brincou, ela gostou
Quando você riu, ela não mentiu
Quando você desejou, ela te amou…
Quando você deu a amizade, ela deu sua maior cumplicidade….
Quando você sumiu, ela chorou…
E quando você mentiu, ela sorriu, mas depois desabou, perdida de si…escondida de ti….”
Ah, a Donzela, embora tivera muitos outros homens aos teus pés, mas ela nunca os quisera…porque eles nunca foram os herois do céu dela ".
Fim.
Conto em poesia, de autoria e criação de Gizela Davidowicz Jorge, poetisa, compositora, escritora, cantora e artista, Giggi Dovic.
Necessita autorização de uso do conto, seja por frases, estrofes, versos ou em seu conto inteiro. Direitos autorais.
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